A WEG (WEGE3) reportou lucro líquido de R$ 1,59 bilhão no segundo trimestre de 2025, alta de 10,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e crescimento de 3% frente ao trimestre anterior. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (23), foi impulsionado pela expansão das vendas externas e pela resiliência dos negócios de transmissão e distribuição (T&D), que compensaram a queda na geração eólica no mercado brasileiro.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,26 bilhões no trimestre, alta de 6,5% na comparação anual e avanço de 4% sobre o primeiro trimestre do ano. A margem Ebitda ficou em 22,1%, recuo de 0,8 ponto percentual na base anual, mas melhora de 0,5 ponto em relação aos três meses anteriores.
A receita operacional líquida somou R$ 10,21 bilhões, crescimento de 10,1% frente ao segundo trimestre de 2024. O desempenho foi puxado pelo salto de 17,3% nas exportações, enquanto o mercado interno registrou leve avanço de 1%. O retorno sobre o capital investido (ROIC) alcançou 32,9%, queda de 4,5 pontos percentuais em 12 meses.
Segundo a companhia, o cenário brasileiro ainda reflete cautela nos investimentos industriais e a retração da geração eólica, o que afetou produtos de ciclo curto, como motores comerciais e redutores. Em contrapartida, a geração solar e as entregas para projetos de T&D seguem em crescimento. No exterior, houve avanço nas vendas de motores comerciais e equipamentos de ciclo curto, com destaque para a América do Norte, onde a empresa amplia sua capacidade produtiva.
A WEG destacou que sua estratégia de diversificação global e amplo portfólio garante maior flexibilidade para se adaptar a diferentes cenários macroeconômicos. A administração reforçou que o foco em eficiência operacional e visão de longo prazo permanecem como pilares para sustentar o crescimento e a rentabilidade da companhia em meio às incertezas políticas e econômicas globais.