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As small caps escolhidas pelo BTG para setembro de 2025

O desempenho em agosto reforça a estratégia da casa: a carteira de small caps valorizou 14,2%, superando com folga a alta de 6,3% do Ibovespa

O BTG Pactual promoveu duas alterações em sua carteira recomendada de small caps para setembro. As ações da Auren (AURE3) e da Minerva (BEEF3) deixaram o portfólio, enquanto Fleury (FLRY3) e Copasa (CSMG3) passaram a integrar a seleção.

Segundo os analistas do banco, o momento atual representa um ponto de entrada atrativo para a Fleury, que vem apresentando desempenho abaixo tanto do Ibovespa quanto da Rede D’Or (RDOR3). Essa diferença elevou o prêmio no múltiplo preço/lucro projetado para os próximos 12 meses a 48%, o que, segundo o BTG, pode abrir espaço para uma potencial transação ou reforçar a atratividade do papel. A casa também projeta que o terceiro trimestre deve ser um marco de recuperação para a companhia, favorecido pela sazonalidade e pelo maior número de dias úteis, além de destacar o rendimento de dividendos em torno de 8% como fator de proteção adicional.

No caso da Copasa, a inclusão reflete a expectativa de avanços no processo de privatização da companhia. O BTG avalia que a eventual concretização da desestatização pode gerar um expressivo potencial de valorização para as ações nos próximos meses.

Além das novas integrantes, a carteira segue composta por Vivara (VIVA3), Orizon (ORVR3), Marcopolo (POMO4), Tenda (TEND3), Inter (INBR32), IRB(Re) (IRBR3), Multiplan (MULT3) e São Martinho (SMTO3).

O desempenho em agosto reforça a estratégia da casa: a carteira de small caps valorizou 14,2%, superando com folga a alta de 6,3% do Ibovespa e os 5,9% do índice SMLL. Os destaques do mês foram os papéis do Inter (INBR32), com ganho de 25,9%, e da própria Minerva (BEEF3), que subiu 22,1% antes de deixar a recomendação.

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