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Banco do Brasil avalia plano de contingência diante de possível ampliação de sanções dos EUA

Banco do Brasil avalia medidas de contingência após sanções dos EUA a Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky

O Banco do Brasil (BB) estuda medidas de contingência caso o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos decida ampliar sanções financeiras que possam atingir clientes da instituição ou até mesmo o próprio banco. O tema ganhou força após a inclusão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na lista da Lei Magnitsky, que prevê punições a indivíduos acusados de violações de direitos humanos e corrupção.

Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a alta liderança do BB vem consultando escritórios de advocacia americanos e especialistas em políticas públicas para mapear riscos e entender de que forma o governo dos EUA tem apurado informações sobre o sistema financeiro brasileiro. O governo federal, acionista controlador do banco, também acompanha as discussões.

Entre as possibilidades consideradas, executivos chegaram a avaliar o desvio de parte das transações em dólar para outras unidades no exterior, reduzindo a exposição nos EUA.

Atualmente, o BB mantém cerca de 50 mil clientes atendidos por escritórios em Nova York e Miami. No entanto, mesmo que as operações não passem diretamente por bancos americanos, todas precisariam ser reportadas ao Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.

Em nota, o Banco do Brasil reforçou seu “compromisso absoluto com o cumprimento das leis brasileiras e internacionais às quais está sujeito” e destacou que suas atividades são conduzidas “dentro do marco legal, regulatório e ético, em conformidade com as normas do Brasil e dos países onde atua há mais de 80 anos”.

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