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Millennials e Geração Z deixam poupança de lado e buscam diversificação, mostra Anbima

Pesquisa da Anbima mostra que Millennials e Geração Z deixam a poupança e buscam diversificação em fundos, títulos privados e criptos

A 8ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa da Anbima em parceria com o Datafolha, revela uma mudança no comportamento das novas gerações em relação aos investimentos. Millennials (29 a 43 anos) e a Geração Z (15 a 28 anos) estão se afastando da poupança e ampliando a diversificação da carteira, com maior presença em fundos de investimento, títulos privados e moedas digitais. Já os Boomers (64 anos ou mais) permanecem fiéis às opções mais conservadoras.

“Os Millennials e a Geração Z são investidores mais conectados, que buscam informação em canais digitais e estão dispostos a diversificar. Essa mudança estrutural tende a impactar os produtos ofertados pelo mercado”, afirma Marcelo Billi, superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da Anbima.

A poupança segue como aplicação mais popular, mas sua relevância vem diminuindo. Segundo o levantamento, 23% dos investidores ainda mantêm recursos exclusivamente nela, dois pontos percentuais a menos do que na edição anterior. No total, 32 milhões de brasileiros investem apenas em poupança, enquanto outros 27 milhões já aplicam em dois ou mais produtos financeiros.

A pesquisa também mostra que a digitalização redefine a forma de investir. Para 49% dos brasileiros, aplicativos bancários são o principal meio de aplicação. Entre os mais jovens, esse número é ainda maior: 68% na Geração Z e 61% entre os Millennials. No consumo de informações financeiras, os canais digitais também lideram. O YouTube aparece como principal fonte para 57% da Geração Z e 43% dos Millennials, seguido pelo Instagram. TV, rádio e jornais perderam espaço, enquanto podcasts seguem em alta.

Outro destaque do estudo é a percepção de estresse financeiro. Millennials e integrantes da Geração X (44 a 63 anos) são os que mais relatam pressão sobre as finanças, com índices de 57% e 53%, respectivamente. Já entre os Boomers, 39% afirmam sentir baixo nível de estresse, reforçando o perfil mais conservador desse grupo.

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