O Brasil registrou em agosto um déficit em transações correntes de US$ 4,67 bilhões, resultado menor que o esperado pelo mercado (US$ 5,5 bilhões) e abaixo do saldo negativo de US$ 7,15 bilhões no mesmo mês de 2024, segundo o Banco Central. No acumulado em 12 meses, o déficit equivale a 3,51% do PIB.
Os investimentos diretos no país surpreenderam positivamente, somando US$ 7,99 bilhões, acima das projeções de US$ 6,15 bilhões e próximos dos US$ 8,19 bilhões registrados em agosto do ano passado, reforçando a confiança de investidores no mercado brasileiro.
A balança comercial também contribuiu para o resultado, com superávit de US$ 5,47 bilhões, superior aos US$ 3,71 bilhões de 2024. Já a conta de serviços mostrou melhora, mas ainda registrou déficit de US$ 4,19 bilhões, frente ao rombo de US$ 5,25 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, a conta de renda primária teve déficit de US$ 6,34 bilhões, maior que os US$ 5,96 bilhões de agosto de 2024, refletindo principalmente remessas de lucros e dividendos de empresas estrangeiras instaladas no Brasil.