Com o fim do horário de verão nos Estados Unidos e na Europa, a B3 passará a operar em novo horário a partir do dia 3 de novembro. A principal mudança será no mercado à vista, que ganhará uma hora a mais de funcionamento: o pregão abrirá às 10h e será encerrado às 18h55, no horário de Brasília. A alteração, que se repete todos os anos desde a extinção do horário de verão no Brasil em 2019, tem como objetivo alinhar o funcionamento da Bolsa brasileira aos mercados internacionais, especialmente ao dos Estados Unidos, cuja moeda — o dólar — é referência para a maior parte das negociações.
A extensão do horário de negociação se refletirá também no mercado fracionário, que passa a operar com pregão estendido. Em contrapartida, não haverá período de after market para o mercado de ações, com exceção dos dias de vencimento de opções. O cancelamento de ofertas seguirá com os mesmos horários: entre 9h30 e 9h45 no período da manhã e entre 18h25 e 18h45 após o fechamento.
No mercado a termo, as operações ocorrerão das 10h às 18h25, enquanto no mercado de opções o horário será das 10h05 às 17h55. Já o mercado futuro de câmbio funcionará das 9h às 18h30. A mudança acompanha a prática adotada desde que o Brasil deixou de adotar o horário de verão: entre novembro e março, a B3 estende o funcionamento de seus mercados em uma hora.
A partir de novembro, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) e os Exchange Traded Funds (ETFs) de renda variável seguirão o mesmo horário do mercado de ações, das 10h às 17h55. No caso dos ETFs de renda fixa, o funcionamento será reduzido em uma hora, passando a ocorrer das 10h às 16h55.
Antes mesmo da mudança geral, em 27 de outubro, as operações estruturadas e os contratos futuros referenciados em índices de ações europeus terão novos horários. Nesse segmento, os pregões começarão às 9h e vão até 13h20, voltando a operar das 13h40 às 18h. A alteração antecipa o ajuste ao fuso das bolsas da Alemanha e do Reino Unido, que encerram o horário de verão no dia 26.
Com as mudanças, a B3 busca manter a sincronia com os principais centros financeiros globais, ajustando seus horários para que os investidores brasileiros possam negociar com maior eficiência em um ambiente mais alinhado às janelas internacionais de liquidez.