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Wall Street quebra recordes pela 3ª vez seguida impulsionada pela Nvidia e apostas em corte de juros

Wall Street dispara com força e quebra recordes históricos em meio ao otimismo com corte de juros e alta da Nvidia

Os índices de Wall Street renovaram recordes pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira (28), impulsionados pelas expectativas de corte de juros nos Estados Unidos e pela valorização das ações de tecnologia. O S&P 500 ultrapassou os 6.900 pontos pela primeira vez, enquanto o Dow Jones e a Nasdaq também fecharam em níveis históricos, com altas de 0,34% e 0,80%, respectivamente.

A forte alta da Nvidia (NVDA), que avançou mais de 5%, foi um dos principais motores do mercado. Durante a conferência GTC, o CEO Jensen Huang anunciou que as novas GPUs Blackwell, chips de inteligência artificial da empresa, já estão em produção no Arizona. A Nvidia também confirmou um investimento de US$ 1 bilhão na Nokia, em parceria para desenvolver redes baseadas em IA e tecnologias ópticas. Microsoft e Apple também avançaram, ambas superando US$ 4 trilhões em valor de mercado.

Os investidores operaram de olho na reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc), que pode anunciar nesta quarta-feira (29) o primeiro corte de juros do ano. De acordo com o CME Group, há 97,8% de probabilidade de redução de 0,25 ponto percentual, levando a taxa para a faixa de 3,75% a 4% ao ano. A decisão será acompanhada da coletiva de imprensa do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

Além da política monetária, o impasse político nos Estados Unidos também permanece no radar. A paralisação parcial do governo (shutdown) já é a segunda mais longa da história, completando 28 dias sem perspectiva de acordo entre democratas e republicanos — o que pode atrasar a divulgação de dados de inflação no país.

No cenário internacional, investidores acompanharam a viagem de Donald Trump à Ásia. O Japão e os EUA firmaram acordos sobre reatores nucleares e terras raras, e Trump deve se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na quinta-feira (30), na Coreia do Sul, para discutir um possível acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo. (Com MoneyTimes)

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