As ações da Meta caíram 8,35% no after-market, a US$ 688,88, após a empresa registrar impacto fiscal de quase US$ 16 bilhões no lucro do terceiro trimestre, decorrente da “Big Beautiful Bill”, a reforma tributária do governo Trump aprovada neste ano. Sem o efeito dos encargos, o lucro líquido teria sido de US$ 18,64 bilhões, ante os US$ 2,71 bilhões reportados.
A companhia informou que os investimentos de 2026 serão “notavelmente maiores” do que os de 2025, com gastos previstos entre US$ 70 bilhões e US$ 72 bilhões neste ano. Segundo a diretora financeira Susan Li, o aumento reflete a expansão das necessidades de computação e a intensificação dos investimentos em infraestrutura e serviços de nuvem.
Os custos com pessoal também devem crescer, impulsionados pela contratação de especialistas em inteligência artificial. A Meta vem reforçando sua presença no setor, ampliando anúncios no WhatsApp e Threads e investindo pesado em IA para alcançar a chamada superinteligência, com as operações agora concentradas na unidade Superintelligence Labs.
Mark Zuckerberg lidera a estratégia, que inclui um acordo de US$ 27 bilhões com a Blue Owl Capital para construir o megacentro de dados Hyperion, nos EUA. Apesar de ter anunciado 600 demissões na divisão de IA para simplificar a gestão, a empresa deve continuar gastando centenas de bilhões de dólares em data centers e chips da Nvidia.
Os investimentos em IA têm elevado os custos no curto prazo, mas mantêm a Meta entre as líderes da corrida tecnológica global, ao lado de Alphabet, Amazon e Microsoft, que devem investir juntas cerca de US$ 400 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial neste ano. (Com Reuters)
 
            









