O Ibovespa renovou nesta quarta-feira (29) seu recorde histórico pela sexta sessão consecutiva, avançando 0,82% e encerrando aos 148.632,93 pontos, impulsionado pela expectativa de um acordo comercial entre Estados Unidos e China, pela valorização das commodities metálicas e por balanços corporativos positivos. O índice chegou a ultrapassar os 149 mil pontos durante o pregão, enquanto o dólar permaneceu estável em R$ 5,3595.
No cenário interno, o recuo da dívida pública federal para R$ 8,12 trilhões e a melhora no apetite ao risco também favoreceram o mercado. Entre as ações, GPA (PCAR3) e Hypera (HYPE3) lideraram as altas, esta última após divulgar lucro líquido de R$ 453,9 milhões no 3º trimestre, 10% acima das projeções.
Entre os grandes bancos, Santander (SANB11) se destacou ao reportar lucro gerencial de R$ 4 bilhões, superando as estimativas e impulsionando o setor, que avançou com dados positivos de crédito. Já as ações da Vale (VALE3) subiram quase 2%, acompanhando o minério de ferro na China, enquanto Petrobras (PETR4) teve leve alta, refletindo o avanço do petróleo Brent.
Na ponta negativa, MBRF (MBRF3) caiu após sequência de fortes ganhos desde o anúncio do acordo com a Halal Products Development Company, ligada ao fundo soberano da Arábia Saudita.
No exterior, os principais índices de Wall Street e da Ásia também renovaram recordes intradiários, enquanto os mercados europeus fecharam mistos, com o FTSE 100 de Londres atingindo o maior nível nominal da história antes da decisão do Banco Central Europeu.










