A Azul divulgou resultados operacionais e financeiros que marcaram um novo recorde para a companhia no trimestre encerrado em setembro. O EBITDA atingiu R$ 2 bilhões, alta superior a 20% na comparação anual, correspondendo a uma margem de 34,6%. A receita operacional também registrou o maior nível da série, somando R$ 5,7 bilhões, crescimento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionada pelo desempenho das diferentes unidades de negócio e por ajustes realizados na malha aérea.
No transporte de passageiros, a demanda avançou 9,7% frente ao ano anterior. Os voos domésticos registraram taxa de ocupação de 84,3%, enquanto as operações internacionais atingiram 85,4%. O programa de fidelidade Azul Fidelidade ultrapassou 20 milhões de membros e respondeu por 15,6% do RASK total no trimestre. Já a Azul Viagens ampliou a receita voada em 29,5%, movimento associado ao aquecimento do segmento de lazer e à oferta direcionada de aeronaves. Na área de logística, o braço Azul Cargo apresentou alta de 16,5% na receita e de 24,1% no EBITDA.
Os indicadores foram divulgados no momento em que a empresa avança em seu processo de reestruturação. A Azul chegou a um acordo global com o Comitê de Credores Não Garantidos, etapa que permitiu a aprovação judicial da nova versão da declaração do Capítulo 11 e a autorização para início da coleta de votos. A medida representa o avanço para a fase final de confirmação do plano, considerado pela companhia como fundamental para garantir estabilidade financeira no longo prazo.
Segundo o CEO John Rodgerson, os resultados recentes refletem o andamento das etapas da reestruturação e a preparação da empresa para uma nova fase de operação. A companhia afirma que permanece focada na consolidação financeira e na continuidade do processo até sua conclusão.







