O BTG Pactual avaliou como positiva a proposta de incorporação do fundo imobiliário RBRF11 pelo RBRX11, que será votada pelos cotistas até 20 de agosto. Em relatório, o banco destacou que a operação pode consolidar o RBRX11 como um dos principais fundos do setor, ampliando liquidez, diversificação e potencial de retorno aos investidores.
Caso a fusão seja aprovada, o RBRX11 passará a ter cerca de R$ 1,5 bilhão em patrimônio líquido e mais de 130 mil cotistas, tornando-se o terceiro maior hedge fund do mercado. Para o BTG, o movimento une ativos maduros do RBRF11 a uma estratégia mais flexível do RBRX11, o que deve permitir ganhos maiores e com melhor assimetria de risco.
Entre os benefícios apontados para os cotistas do RBRF11 estão o acesso a estratégias antes indisponíveis e o potencial de aumento nos dividendos mensais para a faixa de R$ 0,07 a R$ 0,09 por cota, acima dos atuais R$ 0,06, mesmo com a elevação da taxa de administração para 1,25%. O banco também ressaltou exemplos de operações com TIR acima de 22% ao ano e múltiplos de capital investido superiores a duas vezes, como projetos em Vila Nova Conceição e Poincaré.
Para os cotistas do RBRX11, a incorporação traz diversificação e redução de riscos, além de maior representatividade do fundo no mercado. A expectativa é que a liquidez diária do RBRX11 aumente de R$ 500 mil para cerca de R$ 3 milhões. No longo prazo, o potencial é de elevação dos dividendos para cerca de R$ 0,10 por cota.
Pelo modelo da operação, os cotistas do RBRF11 receberão cotas do RBRX11 na proporção do patrimônio e o fundo incorporado será posteriormente liquidado. Frações resultantes da conversão serão vendidas em leilão na B3.