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BTG Pactual registra lucro de R$ 4,18 bilhões no 2º trimestre e alcança retorno recorde sobre patrimônio

O portfólio de crédito somou R$ 237,863 bilhões, avanço de 3,1% no trimestre e de 22,1% em um ano

O BTG Pactual encerrou o segundo trimestre de 2025 com um resultado financeiro robusto, registrando lucro líquido ajustado de R$ 4,182 bilhões. O desempenho representa um avanço de 24,2% em relação ao trimestre anterior e um salto de 41,8% frente ao mesmo período de 2024. A receita total somou R$ 8,294 bilhões, aumento de 21,3% na comparação trimestral e de 38,5% na anual.

O banco destacou, em seu balanço, que quase todas as linhas de negócio tiveram receitas recordes, impulsionando o retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) para 27,1% — acima dos 23,2% registrados no primeiro trimestre e dos 22,5% no segundo trimestre do ano passado. Segundo a instituição, o resultado é fruto do modelo de negócios integrado e da execução disciplinada, mesmo em um cenário de mercado considerado desafiador e volátil.

O índice de Basileia, indicador de solvência que mede a relação entre capital próprio e ativos ponderados pelo risco, fechou o trimestre em 16,2%, em linha com o registrado um ano antes e acima dos 15,4% do trimestre anterior.

No período, a captação líquida de clientes (“net new money”) foi de R$ 59 bilhões — uma queda de 44% frente ao primeiro trimestre, mas ainda 5% superior ao resultado de um ano atrás. Ao fim de junho, o total de recursos de terceiros administrados pelo BTG atingiu R$ 2,146 trilhões, crescimento de 6% na comparação trimestral e de 24,8% no comparativo anual.

O crescimento acelerado também elevou as despesas operacionais, que somaram R$ 3,264 bilhões, alta de 16% em relação ao trimestre anterior e de 32,5% frente ao mesmo período de 2024.

Com os números apresentados, o BTG reforça sua posição entre as principais instituições financeiras da América Latina, mostrando capacidade de ampliar resultados em ritmo consistente e manter margens de rentabilidade elevadas, mesmo diante da desaceleração parcial na entrada de novos recursos.

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