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Investidores brasileiros ampliam aposta no ouro em 2025 e GOLD11 movimenta R$ 4 bilhões

Ouro ganha força entre investidores em 2025 e GOLD11 movimenta R$ 4 bi no semestre

O ouro voltou ao centro das atenções dos investidores brasileiros no primeiro semestre de 2025, consolidando-se como um dos principais ativos de proteção e diversificação em meio às incertezas econômicas globais. Segundo levantamento da plataforma DataWise +, solução desenvolvida pela B3 em parceria com a Neoway, o destaque ficou por conta do ETF GOLD11, fundo de índice lastreado no metal precioso, que sozinho já movimentou R$ 4 bilhões neste ano.

Os fundos de investimento lideraram as operações, respondendo por R$ 1,7 bilhão do volume total, enquanto investidores estrangeiros participaram com R$ 934 milhões. O varejo também mostrou maior apetite pelo ativo, com R$ 882 milhões em negociações no período. Além disso, os BDRs de ETFs internacionais de ouro somaram R$ 955 milhões em movimentações, reforçando o interesse pela commodity em diferentes frentes.

De acordo com Marielle Brugnari, Head de Produtos de Commodities da B3, o mercado de capitais oferece as condições ideais para diversificação com transparência e segurança. Ela destaca a estreia do Futuro de Ouro (GLD), lançado em julho, que democratiza o acesso ao ativo ao permitir contratos equivalentes a apenas uma onça troy (31,1 gramas), liquidados financeiramente, no modelo dos minicontratos.

Na bolsa brasileira, os investidores contam hoje com três principais caminhos para acessar o ouro:

  • ETFs de Ouro (GOLD11 e GLDX11): fundos negociados como ações, que replicam o preço do metal e se consolidam como porta de entrada mais líquida do mercado;
  • Futuro de Ouro (GLD): nova alternativa que traz flexibilidade e acessibilidade ao investidor de varejo;
  • BDRs de ETFs (BIAU39 e ABGD39): permitem investir em alguns dos maiores fundos de ouro do mundo, direto da B3 e em reais.

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