O Itaú BBA reuniu alguns dos principais gestores do país para avaliar o cenário de mercado. O consenso foi de otimismo no curto prazo, sustentado pela expectativa de cortes de juros nos EUA em 2025. “O ciclo de seis a 12 meses é positivo para emergentes e, por consequência, para o Brasil”, afirmou Daniel Gewehr, head de estratégia de ações do BBA.
No Brasil, a projeção é de que o Banco Central inicie cortes na Selic em 2026, movimento que historicamente impulsiona a Bolsa. Segundo Gewehr, “quando o BC começa a cortar juros, o mercado já entregou, em média, quase 40% de retorno”.
Apesar da valorização de mais de 20% do Ibovespa em 2025, os gestores avaliam que “o valuation do Brasil ainda segue interessante no relativo”.
Mesmo assim, prevalece cautela no médio e longo prazo. “O setor de infraestrutura é protegido pela inflação, trazendo retorno real. Já o financeiro tem o carrego da Selic, com retorno nominal atrativo”, disse Gewehr.
Entre os papéis de maior convicção, Rodrigo Farinelli (Absolute) destacou Sabesp (SBSP3) e Prio (PRIO3), enquanto Christian Keleti (Alpha Key) citou a Copel (CPLE6), que deve se consolidar como “um dos melhores pagadores de dividendos nos próximos anos”. (Com MoneyTimes)