A Vale (VALE3) mais uma vez é a preferida entre os analistas para buscar dividendos. Para janeiro, a mineradora teve 13 recomendações, segundo levantamento do Money Times que mapeou as carteiras de 21 bancos, corretoras e casas de análise.
Analistas do BTG Pactual esperam que as ações de Vale continuem se beneficiando das tendências de demanda por minério de ferro proveniente da China em 2024. Destacam ainda que a companhia deverá ser o destaque de resultados no quarto trimestre dentro de sua cobertura de Mineração & Siderurgia.
“Os resultados do quarto trimestre podem acelerar mais de 50% t/t, o que esperamos fornecer suporte às ações no curto prazo”, avaliam.
Em linha, analistas do Santander pontuam que a Vale está bem posicionada dentro da indústria global de minério de ferro, sua divisão mais importante, sendo que a mineradora é a top pick do banco no setor.
“Embora reconheçamos que a tese de investimento da Vale continua altamente dependente da China, vemos os fundamentos que apoiam os preços do minério de ferro no curto prazo ainda sólidos, especialmente à medida que nos aproximamos de uma sazonalidade de produção mais fraca no Brasil e na Austrália”, explicam.
No ranking das mais indicadas para janeiro, logo atrás aparecem Banco do Brasil (BBAS3) e Vivo (VIVT3), com 10 recomendações cada. Na sequência Petrobras (PETR4) e Copel (CPLE6) dividem a terceira colocação, com 9 indicações.
Além de Vale, quais ações apostar para buscar dividendos?
A Vivo vem perfomando entre as primeiras colocações das mais indicadas há alguns meses. Para o PagBank, a empresa vem apresentando “resultados melhores”, principalmente no negócio móvel.
Os analistas pontuam que o ambiente competitivo mais saudável no setor, somado ao aumento no pagamento de proventos em 2024 pela redução de capital, tornam a telecom um bom ativo para quem visa o recebimento de dividendos.
A Empiricus Research destaca que, com a aprovação da Anatel para redução de capital, a companhia poderá distribuir até R$ 5 bilhões em dividendos extraordinários aos acionistas.
“Esperamos que a Vivo esteja capacitada para distribuir esses valores até o início de 2024, porém acreditamos que a empresa não fará a distribuição integral e sim parcial ao longo dos próximos 2 ou 3 anos, o que faria o yield do ano que vem subir de 7-7,5% no consenso hoje, para algo entre 10-10,5%”, pontuam.
Sobre Banco do Brasil, o Safra pontua que o banco entregou um bom terceiro trimestre em 2023, confirmando o bom momento em termos de resultado para este ano.
Além disso, diante de um m cenário mais desafiador em termos de qualidade de crédito, apontam que o perfil defensivo da carteira de crédito do BB (com maior exposição ao agronegócio e a um perfil de pessoa física menos arriscado, em sua maioria servidores públicos) traz segurança ao banco e uma melhor previsibilidade de resultados.
Veja as campeãs de indicação para janeiro: