Boletim Focus aponta redução nas projeções para inflação, dólar e PIB em 2025
Os dados indicam um cenário de expectativas relativamente estáveis para os próximos anos, com ajustes sutis nas previsões de inflação

As projeções dos analistas para a inflação, o dólar e o crescimento do PIB em 2025 apresentaram uma leve queda, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (17) no Relatório Focus do Banco Central. A estimativa para a inflação oficial medida pelo IPCA neste ano foi ajustada de 5,68% para 5,66%.

A projeção para o dólar também sofreu uma leve redução, passando de 5,99 reais para 5,98 reais em 2025.

No caso do PIB, a expectativa de crescimento caiu de 2,01% para 1,99%. Já a previsão para a taxa básica de juros (Selic) permaneceu inalterada em 15% para 2025, mantendo-se estável há dez semanas consecutivas.

Inflação

A projeção para a inflação em 2026 teve um aumento, passando de 4,40% para 4,48%. Para 2027, a estimativa seguiu em 4,00%, enquanto para 2028 houve uma leve elevação, de 3,75% para 3,78%.

As previsões para os preços administrados dentro do IPCA em 2025 subiram de 4,99% para 5,05%. Para 2026, a expectativa também teve um leve ajuste para cima, de 4,19% para 4,21%. Já para 2027, a estimativa permaneceu em 4,00%, e para 2028 caiu de 3,94% para 3,90%.

No caso do IGP-M, indicador que mede a inflação no atacado e é frequentemente utilizado para reajustes contratuais, a projeção para 2025 permaneceu em 5,62%. Para 2026, houve um pequeno aumento, de 4,54% para 4,55%. Já para 2027 e 2028, a projeção de inflação manteve-se estável em 4%.

Crescimento do PIB

A estimativa para o crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2026 sofreu uma revisão para baixo, passando de 1,70% para 1,60%. Para 2027, a projeção permaneceu em 2,00%. Em relação a 2028, a expectativa de crescimento seguiu inalterada em 2%, mantendo-se nesse patamar há 53 semanas.

Taxa Selic

A previsão para a taxa básica de juros para 2026 permaneceu em 12,50%. Para 2027, a estimativa seguiu em 10,50%. Já para 2028, a taxa esperada continua em 10% há 12 semanas consecutivas.

Os dados indicam um cenário de expectativas relativamente estáveis para os próximos anos, com ajustes sutis nas previsões de inflação e crescimento econômico. O mercado segue atento às decisões do Banco Central e às condições macroeconômicas que podem influenciar a política monetária nos próximos períodos.

redacao
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