Brasil registra segundo maior volume de fusões e aquisições da história no 1º quadrimestre
O destaque do quadrimestre foi o setor de tecnologia, mídia e telecomunicações (TMT), com 194 transações

O mercado de fusões e aquisições no Brasil começou 2025 em ritmo acelerado. Entre janeiro e abril, foram registradas 476 operações, o segundo melhor resultado da série histórica da PwC, iniciada em 2008. O número só fica atrás do mesmo período de 2022, quando o país viveu um boom de negócios impulsionado por reestruturações pós-pandemia.

O destaque do quadrimestre foi o setor de tecnologia, mídia e telecomunicações (TMT), com 194 transações — mais de 40% do total. Um exemplo relevante foi a fintech Clara, especializada em gestão de ativos corporativos, que captou US$ 80 milhões em uma rodada liderada por Citi Ventures, Kaszek Ventures e General Catalyst.

O estudo também mostrou o peso dos investidores internacionais, especialmente dos Estados Unidos, que seguem liderando as aquisições de empresas brasileiras. Só nos primeiros quatro meses de 2025, foram 31 operações com participação americana. Nos últimos cinco anos, investidores dos EUA compraram 539 empresas nacionais, consolidando sua presença no mercado brasileiro.

 

O cenário de retomada econômica, combinado à busca por inovação e digitalização, tem mantido o Brasil como destino atrativo para negócios — tanto para fundos quanto para companhias estratégicas. E se o ritmo continuar, 2025 pode entrar para a história como um dos anos mais aquecidos em fusões e aquisições no país.

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