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Alice Walton, filha do fundador do Walmart, Sam Walton, falecido em 1992, alcançou novamente o posto de mulher mais rica do mundo, de acordo com o ranking de bilionários em tempo real da Forbes. Na última quarta-feira (4), Walton, de 74 anos, superou a herdeira da L’Oréal, Françoise Bettencourt Meyers, com uma fortuna estimada em US$ 89,2 bilhões.
Françoise Bettencourt Meyers, que em junho deste ano se tornou brevemente a primeira mulher a acumular uma fortuna superior a US$ 100 bilhões, agora possui um patrimônio avaliado em US$ 87,6 bilhões. Segundo a Forbes, o avanço de Alice Walton se deve ao aumento de 47% nas ações do Walmart ao longo de 2023, enquanto os papéis da L’Oréal caíram 13% no mesmo período.
No ranking geral das pessoas mais ricas do mundo, Alice Walton ocupa atualmente a 18ª posição. Seus irmãos, Jim Walton, com uma fortuna de US$ 95,9 bilhões, e Rob Walton, com US$ 94,3 bilhões, aparecem em 15º e 16º lugares, respectivamente. Juntos, os herdeiros detêm quase 46% do Walmart, empresa fundada por seu pai. De acordo com a publicação da Forbes, cerca de três quartos das ações da família estão igualmente divididas entre Alice e seus irmãos Jim e Rob Walton.
O restante do patrimônio da família está nas mãos dos herdeiros de John Walton, irmão de Alice, que faleceu em 2005. Sua viúva, Christy Walton, possui uma fortuna de US$ 16,4 bilhões, enquanto seu filho, Lukas Walton, acumula US$ 33,9 bilhões.
Alice Walton teve uma breve passagem pelo Walmart após se formar na Trinity University, no Texas, em 1971, onde trabalhou como compradora de roupas infantis. No entanto, sua trajetória se voltou para o mundo da arte, e ela presidiu o Crystal Bridges Museum of American Art, fundado por sua família, por uma década. Em 2021, Alice passou a presidência para Olivia Walton, esposa de seu sobrinho Tom Walton.
Nos últimos anos, Alice Walton tem concentrado seus esforços na filantropia, investindo mais de US$ 5,7 bilhões em cinco fundações de caridade da família. Sua atuação nesse campo tem sido destacada pela Forbes, consolidando-a como uma das bilionárias mais engajadas em causas sociais.