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O preço do petróleo caiu cerca de 3% nesta segunda-feira (25), influenciado por relatos de um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hezbollah no Líbano. A notícia trouxe alívio momentâneo às tensões geopolíticas no Oriente Médio, levando os investidores a reavaliar suas posições.
Desempenho dos contratos
Brent: Os contratos futuros para janeiro de 2025 recuaram 2,87%, encerrando a sessão a US$ 73,01 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Apesar da queda, o Brent acumulou ganhos semanais de 5,7%.
WTI: Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos futuros do West Texas Intermediate também para janeiro registraram queda de 3,23%, fechando a US$ 68,94 o barril, com uma alta semanal de 6,5%.
Fatores que influenciaram o mercado
A principal razão para o recuo do petróleo foi a expectativa de redução das tensões no Oriente Médio. Fontes informaram à CNN que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, teria aprovado "em princípio" um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, após reuniões de segurança no domingo à noite.
Embora ainda não oficial, o acordo foi bem recebido pelo mercado, diminuindo as preocupações com possíveis interrupções no fornecimento de petróleo da região.
Impacto das tensões geopolíticas anteriores
Na semana passada, o petróleo apresentou seus melhores desempenhos desde setembro, com altas significativas motivadas por:
1. Escalada do conflito Rússia-Ucrânia: O lançamento de um míssil hipersônico pela Rússia contra a Ucrânia serviu como advertência aos EUA e Reino Unido, elevando a tensão nos mercados globais.
2. Ações da Opep+: O grupo de países exportadores de petróleo e seus aliados voltaram ao radar com a próxima reunião marcada para o domingo (1º). Segundo fontes, é esperado que a Opep+ mantenha os atuais cortes de produção, o que pode estabilizar os preços no curto prazo.