Cientistas estão estudando sobre como a psilocibina pode alterar o cérebro

Cogumelos, alice, pinças, mushies, hongos, coberturas de pizza, cogumelos mágicos – a linguagem cotidiana para cogumelos psicodélicos parece crescer a cada geração. No entanto, o micologista Paul Stamets acredita que é hora de os fãs de cogumelos psilocibina deixarem essa gíria infantil para trás.

“Vamos ser adultos sobre isso. Não são mais ‘cogumelos’. Essas não são mais drogas de festa para jovens”, disse Stamets à CNN. “Os cogumelos com psilocibina são substâncias não viciantes e que mudam a vida.”

Pequenos ensaios clínicos que mostraram que uma ou duas doses de psilocibina, administradas em um ambiente terapêutico, podem fazer mudanças dramáticas e duradouras em pessoas que sofrem de transtorno depressivo maior resistente ao tratamento, que normalmente não respondem aos antidepressivos tradicionais.

Com base nesta pesquisa, a Food and Drug Administration dos EUA descreveu a psilocibina como um medicamento inovador, “que é fenomenal”, disse Stamets.

A psilocibina, que os intestinos convertem em psilocina, uma substância química com propriedades psicoativas, também se mostra promissora no combate à cefaleia em salvas, ansiedade, anorexia, transtorno obsessivo-compulsivo e várias formas de abuso de substâncias.

Com CNN

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