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O BTG Pactual antecipa uma renovação na composição do Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, prevendo a inclusão de Caixa Seguridade, Marcopolo, Auren, e Vivara em seu próximo rebalanceamento, programado para 6 de maio deste ano.
Antes do ajuste definitivo, a B3 irá divulgar três prévias das potenciais mudanças nos dias 1º e 16 de abril e 2 de maio. De acordo com a análise liderada por Carlos Sequeira, é esperado que nenhuma ação seja removida do índice neste processo, com Vivara sendo destacada como a candidata com maiores possibilidades de inclusão, enquanto as outras três estão na margem.
Os especialistas observam uma recente diversificação no Ibovespa, que tradicionalmente tem sido dominado por um pequeno grupo de ações – dez papéis representavam mais da metade do índice. Essa tendência de maior distribuição entre as ações, entretanto, mostrou sinais de enfraquecimento nos últimos ajustes, marcados pela redução do número de componentes do índice e um aumento na concentração. Ainda assim, há a expectativa de que o índice possa ver sua expansão nas próximas revisões, passando de 86 para 90 ações, e a representatividade das dez principais ações diminuir.
Além das ações com alta probabilidade de admissão, Porto Seguro, Grupo Mateus e Auren Energia também estão perto de atender aos critérios para entrar no índice, mas ainda não alcançaram os requisitos necessários. Por outro lado, EZTec e CSN Mineração estão entre as que podem ser removidas, embora ainda figurem na lista para manutenção.
Para ser elegível ao Ibovespa, as ações devem cumprir critérios rigorosos, incluindo um índice de negociabilidade superior a 85% nas três carteiras anteriores, ter sido negociadas em 95% dos pregões, representar pelo menos 0,1% do volume negociado do índice, e não serem consideradas "penny stocks", ou seja, negociadas abaixo de R$1.
O texto também menciona mudanças potenciais nos índices IBX50 e IBX100, com a inclusão de Usiminas PNA, Arezzo, Aliansce Sonae, Carrefour e Energisa units no IBX50, enquanto CCR, Casas Bahia, Minerva, Hypera e Klabin units podem ser excluídas. Para o IBX100, espera-se a entrada de Caixa Seguridade, Gafisa e CPFL, com Ecorodovias e M Dias Branco correndo risco de saída, destacando a exclusão da GOLL PN após a entrada em recuperação judicial.