Views
As contas públicas do setor consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 6,6 bilhões em novembro, segundo o Banco Central informou nesta segunda-feira (30). O valor representa a diferença entre o que foi arrecadado com impostos e o que foi gasto, desconsiderando os juros da dívida pública. Quando as despesas superam as receitas, como nesse caso, temos um déficit.
O resultado inclui o governo federal, estados, municípios e estatais e, apesar do rombo, foi melhor que o registrado em novembro do ano passado, quando o déficit chegou a R$ 37,3 bilhões.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o déficit é de R$ 63,3 bilhões, equivalente a 0,59% do PIB.
Focando apenas nas contas do governo federal, o déficit acumulado em 2024 é de R$ 72 bilhões. A meta do governo é zerar o déficit, mas há um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual, o que permite uma variação de até R$ 28,75 bilhões para cima ou para baixo.
No entanto, algumas despesas são excluídas do cálculo da meta fiscal, como os R$ 38,6 bilhões destinados a créditos extraordinários para enfrentar enchentes no Rio Grande do Sul e recursos para o combate a incêndios no Pantanal e na Amazônia.