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O setor de tecnologia da informação não para de evoluir, em parte por conta do aumento do número de empresas investindo em inovação, o que tem demandado cada vez mais a necessidade de mão de obra qualificada.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que enquanto a economia de maneira geral registrou retração de 0,1% no segundo trimestre de 2021, a atividade de informação e comunicação, que abrange a área de TI no Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 5,6%.
Uma previsão da Associação das Empresas da Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostra que até 2024 o Brasil terá um total de 420 mil vagas abertas, em contrapartida, a média de pessoas que concluem a formação em áreas de habilidade digital é de apenas 46 mil por ano, o que comprova que o setor enfrentará cada vez mais dificuldades no processo de contratação.
As dificuldades da mão de obra qualificada também passam pela educação, já que muitas vezes as universidades não conseguem acompanhar as evoluções do mercado e com isso não garantem conhecimento técnico para que os profissionais exerçam suas funções de acordo com as expectativas das empresas.
“Algumas questões como a pandemia que estamos vivendo desde 2020 evidenciaram a importância dos profissionais de tecnologia da informação. Enquanto diversos setores enfrentaram graves crises, os postos de trabalho nesta área aumentaram. Infelizmente essa conta de vagas abertas e profissionais disponíveis está cada vez mais difícil de fechar”, comenta Giovani Pacífico, Diretor de Produtos e Vendas da Zyxel Brasil.
Entre os principais riscos da falta de qualificação, está a vulnerabilidade das empresas aos cibercrimes, o impacto na produtividade de outras áreas com a demora nas soluções de problemas de tecnologia e prejuízos financeiros, como por exemplo com o descumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que pode resultar em diversas penalidades, entre elas multa.