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Nesta quarta-feira (3), as taxas dos títulos do Tesouro Direto abriram em queda e continuaram cedendo ao longo do dia, revertendo os ganhos registrados na véspera, quando diversos títulos alcançaram máximas de vários anos.
O movimento ocorre em um cenário de calmaria nos mercados, enquanto os investidores aguardam uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros para discutir questões cambiais ainda hoje, às 16h30. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou que a diretoria do Banco Central possui autonomia para decidir sobre o câmbio conforme julgar apropriado, sem orientações conflitantes. Como resultado, o dólar também apresentou recuo, atingindo o mínimo de R$ 5,54 durante o dia.
Os retornos dos títulos Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035 recuaram para 6,46% ao ano, enquanto o título de 2029 alcançou 6,50%, significativamente abaixo dos níveis observados no dia anterior.
Na terça-feira, a taxa do título de 2035 havia subido para 6,58%, o maior valor em nove anos, após declarações de Lula que reforçaram as tensões com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O título de 2029 também havia registrado um juro real de 6,65%. Já no vencimento de 2045, conhecido por sua menor volatilidade nos retornos, a taxa recuou de 6,53% para 6,46%.
Os títulos prefixados também demonstraram ajustes: o Tesouro Prefixado de 2027, que alcançou 12,10% na terça-feira, recuou para 11,83%, enquanto o título de 2031, que oferecia 12,65% ao ano para os investidores, apresentou uma queda significativa para 12,39%.