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O Tesouro Direto registrou, em junho, o maior número de aplicações da história do programa, com 760.086 operações, que somaram R$ 5,68 bilhões no mês, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (29). Foram registrados R$ 3,27 bilhões em resgates e R$ 2,41 bilhões em emissões líquidas.
De todas as aplicações, a maior parte (54,2%) foi de até R$ 1 mil, e o valor médio por operação ficou em R$ 7.476,39. Os investidores preferiram prazos mais curtos, com vencimento entre um e cinco anos concentrando 60,3% dos investimentos. Aplicações em papéis com vencimento intermediário, entre cinco e 10 anos corresponderam a 12,3% do total, enquanto os de longo prazo, acima de 10 anos, foram 27,3% das aplicações.
Em junho, 295.379 novos investidores se cadastraram no Tesouro Direto, que alcançou 28,96 milhões cadastros, crescimento de 17,4% nos últimos 12 meses.
Títulos preferidos
O Tesouro IPCA+ voltou a ser preferência dos investidores no mês de junho, depois de ter saído à frente nas negociações em abril, mas caído de novo em maio. O papel de inflação respondeu por 40,3% das vendas de títulos públicos em junho, frente a 36,1% do Tesouro Selic. Já os títulos prefixados totalizaram R$ 575,2 milhões (10,1% do total).
As taxas dos títulos de inflação têm atraído os investidores que buscam bons retornos e proteção para a carteira. Há alguns meses, o juro real do Tesouro IPCA+ está acima dos 6%. Segundo o Tesouro, papeis do tipo registraram vendas de R$ 3,06 bilhões, o equivalente a 53,8% do total observado em junho.
Os títulos do Tesouro RendA+ registraram R$ 218,1 milhões em vendas, e o Tesouro Educa+, R$ 69,1 milhões.
Resgates
Títulos indexados à taxa Selic foram os que predominaram nas recompras (resgates antecipados), somando R$ 1,99 bilhão (60,8%). Títulos remunerados por índices de preços totalizaram R$ 917,6 milhões (28,1%), enquanto os prefixados totalizaram R$ 364,4 milhões (11,1%).
Estoque
O estoque do programa atingiu R$ 143,2 bilhões em junho, crescimento de 21,2% na comparação anual. Os títulos remunerados por índices de preços responderam pelo maior volume no estoque, alcançando 50,4%.
Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 36,5%, e os títulos prefixados, com 13,2%. (Com Agência Brasil)