Companhia afirmou que não encontrou evidência de comprometimento dos dados de usuários

O Mercado Livre informou na segunda-feira (7) que os dados de cerca de 300 mil de seus usuários foram acessados, após detectar que parte de seu código-fonte foi alvo de acesso não autorizado.

A companhia afirmou em comunicado que não encontrou nenhuma evidência de que seus "sistemas de infraestrutura tenham sido comprometidos ou que tenham sido obtidas senhas de usuário, saldos em conta, investimentos, informações financeiras ou de cartão de pagamento".

Especialistas em segurança recomendam que os usuários troquem suas senhas após incidentes de segurança como o anunciado pelo Mercado Livre. Em especial, se essa palavra-chave for usada em mais de uma conta. A medida seria uma precaução contra novos vazamentos.

Incidentes de segurança

Com cerca de 140 milhões de usuários únicos, o Mercado Livre é o maior portal de comércio eletrônico da América Latina e soma-se se a Itaú Unibanco e Nubank, que tiveram problemas com tecnologia nas últimas semanas.

Um acesso "não autorizado" causou problemas mais graves e tirou os sites Americanas, Submarino e Shoptime do ar por três dias em fevereiro. O grupo responsável pelos sites afirma que decidiu suspender as lojas por medida de segurança.

Globalmente, as companhias de tecnologia também estão na mira dos hackers. Recentemente, um grupo de hackers divulgou o que seriam dados sobre os planos da fabricante de chips para placas de vídeo Nvidia.

Na segunda-feira (7), a Samsung confirmou que foi vítima de um ataque hacker e que os invasores tiveram acesso ao código-fonte de aparelhos da linha Galaxy. Em comunicado, a empresa afirma que os dados de seus clientes e funcionários não foram comprometidos.

Reuters

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