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A fabricante chinesa Vivo Mobile Communications anunciou nesta segunda-feira (7) o início da produção de seus smartphones na Zona Franca de Manaus, marcando sua entrada oficial no mercado brasileiro com a marca Jovi. A movimentação amplia a concorrência em um setor dominado por marcas como Samsung e Motorola, mas também pressionado pela presença significativa de aparelhos vendidos via contrabando.
Importante destacar que a Vivo Mobile não tem qualquer relação com a operadora de telefonia Vivo, controlada pela espanhola Telefónica. Trata-se de uma das gigantes da tecnologia chinesa, que em 2024 assumiu a liderança do mercado de celulares na China, ultrapassando nomes como Huawei e Apple no maior mercado de smartphones do planeta.
Segundo o comunicado oficial, a decisão de iniciar a produção em Manaus tem como objetivo “consolidar o compromisso da empresa com o país e agilizar a distribuição dos dispositivos no território nacional”. A empresa acrescenta que a produção local “fomenta o desenvolvimento regional, melhora a competitividade da marca e aproxima o suporte técnico e o pós-venda do consumidor brasileiro” — aspectos considerados essenciais para conquistar a confiança do público.
Apesar de não ter divulgado valores de investimento ou detalhes estratégicos sobre sua operação no Brasil, a Vivo Mobile já tem planos concretos. O site especializado Technoblog revelou em março que a Jovi já homologou um modelo junto à Anatel, o que confirma os preparativos da marca para o lançamento. Segundo informações publicadas pelo portal, o aparelho será compatível com a tecnologia 5G, virá equipado com o processador MediaTek Dimensity 6300, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. O modelo também terá duas câmeras traseiras e uma frontal.
A publicação afirma ainda que parte da montagem dos dispositivos será realizada no Brasil, por meio da fábrica da GBR Componentes, localizada na Zona Franca de Manaus. A previsão é que os primeiros aparelhos da Jovi cheguem às prateleiras brasileiras ainda no segundo trimestre de 2025.