Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) bateram recorde de captação em novembro, com R$ 13,8 bilhões em emissões, segundo dados divulgados pela Anbima. Na renda variável, o volume emitido somou R$ 10,5 bilhões, o maior desde julho de 2022. Com isso, o mercado de capitais registrou o maior volume mensal do ano, alcançando R$ 98,6 bilhões, e acumulou R$ 717,2 bilhões em emissões em 2025.
As debêntures concentraram a maior parcela das captações no mês, com R$ 56 bilhões, equivalentes a 56,8% do total. Desse montante, R$ 38,6 bilhões foram em debêntures corporativas e R$ 17,4 bilhões em incentivadas, com forte participação de intermediários e agentes ligados às ofertas. O principal destino dos recursos corporativos seguiu sendo o pagamento de dívidas, que somou R$ 17,9 bilhões em novembro.
Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) emitiram R$ 6,4 bilhões no mês e acumulam R$ 77,6 bilhões no ano, mantendo-se como o segundo principal instrumento de captação. Já as emissões de CRI e CRA totalizaram R$ 9,8 bilhões, representando 10% do volume mensal, com destaque para a participação de pessoas físicas e fundos nos CRIs e de intermediários nos CRAs.
No mercado de renda variável, as emissões primárias somaram R$ 10,5 bilhões em novembro, registrando o melhor desempenho desde meados de 2022. No acumulado do ano, as emissões primárias e secundárias alcançam R$ 15 bilhões, sem registro de novas captações no mercado de títulos externos.









