O Bitcoin (BTC) mantém sua ascensão, impulsionado pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que ficou aquém das expectativas.
Nesta quinta-feira (16), por volta das 8h, a criptomoeda atingiu US$ 66.343, seu melhor preço desde o final de abril. Contudo, às 10h, retrocedeu para US$ 65.986. Na semana, acumula ganhos de +4,7%.
Ontem, o Departamento do Trabalho dos EUA anunciou que a inflação ao consumidor subiu 0,3% em abril, abaixo da projeção do consenso LSEG. Reduzir a inflação é crucial para iniciar os cortes de juros, o que influencia positivamente o mercado de renda variável, incluindo o cripto, como destaca Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move.
Israel Buzaym, especialista cripto do Bitybank, identificou um padrão de reversão da tendência de queda, com o Índice de Força Relativa (IFR) próximo dos 30, indicando uma possível alta.
Para Fernando Pereira, analista da Bitget, o BTC busca superar uma resistência crucial em US$ 65.500, cuja confirmação abriria caminho para níveis mais altos, como US$ 68,8 mil, US$ 70,8 mil e US$ 74 mil.
Além da política monetária nos EUA, o fluxo positivo de capital para os ETFs de BTC nos EUA continua influenciando o preço da criptomoeda. Onze produtos registraram entrada líquida diária de US$ 302,97 milhões ontem, a maior desde 3 de maio, de acordo com dados da plataforma SoSoValue.
As principais altcoins também registram alta, com exceção da BNB Chain (BNB). Destaque para a Solana (SOL), com ganhos de +6,30% no dia, e para a Fantom (FTM), com avanço de +16,50%. Nos mercados tradicionais, os índices futuros dos EUA operam em território positivo em resposta ao CPI, com o Dow Jones Futuro subindo +0,05%, o S&P 500 Futuro valorizando +0,05% e o Nasdaq Futuro apresentando alta de +0,16%. (CoinGecko)