IBC-Br sobe 0,2% em agosto, acima do esperado
A Genial Investimentos havia projetado que, na comparação anual, o IBC-Br avançaria 2,9%, após um crescimento de 5,3% observado anteriormente

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, apresentou um crescimento de 0,2% em agosto, em comparação com o mês anterior, julho, quando havia registrado uma queda de 0,4%. O resultado foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 14, pelo Banco Central (BC) e veio em linha com as expectativas do mercado.

A Genial Investimentos havia projetado que, na comparação anual, o IBC-Br avançaria 2,9%, após um crescimento de 5,3% observado anteriormente. Na base mensal, a expectativa era de uma alta de 0,10%, em contraste com a retração de julho, confirmando assim a leve recuperação da economia brasileira no segundo semestre do ano.

Acumulado no ano e projeções econômicas

O índice acumula um crescimento de 2,5% nos 12 meses até agosto, refletindo um ritmo moderado, mas consistente de expansão econômica. No acumulado de 2024, o crescimento registrado é de 2,9%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 3,1%.

Esse desempenho indica que a economia brasileira, apesar de oscilações mensais, mantém uma trajetória positiva no acumulado do ano. A recuperação gradual registrada pelo IBC-Br reflete o impacto das políticas monetárias implementadas pelo Banco Central e a resposta da economia a desafios internos e externos.

Expectativas e desafios para a economia brasileira

Embora o crescimento do IBC-Br em agosto tenha sido modesto, o indicador continua a ser um termômetro relevante para medir o desempenho econômico do país antes da divulgação oficial do PIB. A expectativa agora se volta para o comportamento dos indicadores econômicos nos últimos meses do ano, com o mercado de olho nas condições globais e nas medidas adotadas pelo governo para incentivar o crescimento.

O cenário de 2024 tem sido marcado por desafios, como a persistência da inflação e a desaceleração econômica global, que podem afetar as exportações e investimentos. Ainda assim, a tendência de alta no acumulado do ano mostra que a economia brasileira está conseguindo resistir a esses fatores adversos, embora em um ritmo moderado.

Com o avanço registrado, o Banco Central e analistas de mercado permanecem cautelosamente otimistas em relação ao desempenho da economia brasileira nos próximos meses, com projeções que indicam um crescimento gradual, apesar das pressões econômicas globais.

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