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O PagBank optou por manter inalterada sua carteira recomendada de fundos imobiliários (FIIs) para o mês de fevereiro de 2025, demonstrando confiança na composição atual do portfólio, mesmo diante do cenário de incertezas macroeconômicas no Brasil.
A carteira continua formada pelos seguintes FIIs: BTG Pactual Logística (BTLG11), Bresco Logística (BRCO11), CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), Valora Re III (VGIR11) e XP Malls (XPML11). Segundo os analistas Sandra Peres e Michel Bezerra, responsáveis pelo relatório da instituição, a seleção representa um mix equilibrado de ativos, que visa enfrentar o momento econômico desafiador com resiliência e potencial de retorno.
"Os ativos da carteira possuem boas perspectivas de pagamento de proventos e valorização dos imóveis", destacam os analistas, reforçando o foco em fundos com fundamentos sólidos e fluxo consistente de rendimentos.
Desempenho em janeiro
Apesar da estabilidade na composição, a carteira do PagBank registrou uma queda de 3,07% em janeiro, desempenho que ficou abaixo do Índice de Fundos Imobiliários (Ifix), que recuou 2,53% no mesmo período. O destaque negativo foi o CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), que apresentou uma desvalorização de 6,83%, impactado por oscilações no mercado de crédito e variações nos indexadores de inflação, que afetam diretamente os fundos de recebíveis.
Por outro lado, o BTG Pactual Logística (BTLG11) liderou o desempenho positivo, com alta de 1,39% no mês. O fundo foi beneficiado pelo bom desempenho do setor logístico, que continua a atrair investidores em função da demanda crescente por galpões e centros de distribuição, impulsionada pelo avanço do e-commerce e pela resiliência da cadeia de suprimentos.
Perspectivas para fevereiro
Mesmo com o desempenho misto em janeiro, o PagBank segue confiante na recuperação dos ativos, especialmente com a expectativa de maior estabilidade nos indicadores econômicos ao longo de 2025. A carteira aposta em uma diversificação que abrange setores estratégicos como logística, shoppings centers e recebíveis imobiliários, permitindo um equilíbrio entre risco e retorno para os investidores.
A decisão de manter a carteira sem alterações reflete a visão de longo prazo dos analistas, que acreditam na capacidade dos fundos selecionados de atravessar períodos de volatilidade, mantendo o foco na geração de renda passiva e na valorização patrimonial.