O Banco C6, que tem o JPMorgan como sócio, registrou seu primeiro lucro mensal da história em novembro, de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões. No entanto, a instituição ainda deve fechar o ano no vermelho, com prejuízo estimado em R$ 1 bilhão.
O lucro do C6 foi impulsionado pelo aumento da receita, que cresceu 20% em novembro, e pela queda das provisões para perdas com empréstimos inadimplentes. A inadimplência, por sua vez, caiu para 3,7% em novembro, de 5,2% no final de 2022.
O presidente do C6, Marcelo Kalim, espera que as taxas de inadimplência continuem caindo nos próximos meses, o que deve levar a um aumento dos lucros. No entanto, ele estima que o banco ainda registrará perdas no último trimestre deste ano, devido aos resultados de outubro.
O C6 registrou uma série de prejuízos nos últimos anos, devido ao aumento das taxas de juros no Brasil. A alta dos juros tornou mais difícil para os brasileiros altamente endividados manterem seus pagamentos em dia, o que levou a um aumento da inadimplência.
Em agosto, o JPMorgan anunciou um acordo para aumentar sua fatia no C6 de 40% para 46%. A operação ainda precisa ser aprovada pelo Banco Central do Brasil.
