A Itaú Asset, pioneira no mercado brasileiro de fundos de índice (ETFs), celebrou 20 anos do lançamento do PIBB11 ao encerrar 2024 com R$ 15 bilhões em ativos sob gestão nesses produtos, que replicam índices de mercado. Isso garantiu à gestora uma participação de 29% no setor, competindo com grandes nomes como Bradesco, Banco do Brasil e a americana BlackRock. Para 2025, o Itaú planeja expandir sua oferta com novos ETFs voltados para crédito privado e ativos no exterior.
A gestora conta atualmente com 23 ETFs, incluindo o TECK11, focado em tecnologia internacional, e o BITI11, que reflete o mercado de Bitcoin. Este último liderou a captação na categoria de criptoativos em 2024, com R$ 538 milhões. Com os juros elevados, o destaque do ano foi o B5P2, que replica títulos do Tesouro Nacional com vencimento de até cinco anos, atraindo R$ 1,4 bilhão, representando quase metade dos R$ 3 bilhões captados pela gestora em ETFs ao longo do ano.
O mais recente lançamento da Itaú Asset é o SPXR11, introduzido em dezembro de 2024. Este ETF permite investir em ações americanas sem a exposição cambial, ao usar contratos futuros do S&P 500 negociados em reais na B3 como referência. O fundo já acumulou um patrimônio líquido de R$ 932 milhões.
