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A Meta Platforms revelou, nesta quarta-feira (10), um novo chip para inteligência artificial (IA) desenvolvido com o intuito de impulsionar seus modelos de recomendações e classificações de anúncios. O chip é a segunda geração de uma versão anterior chamada MTIA, sigla para Meta Training and Inference Accelerator. O primeiro MTIA fez sua estreia em 2023.
A empresa disse que a nova versão do MTIA mais que dobra a largura de banda de computação e memória da versão original do chip. “A arquitetura deste chip está fundamentalmente focada em fornecer o equilíbrio certo entre computação, amplitude de memória e capacidade para servir modelos de classificação e recomendação”, disse, em nota.
O comunicado da Meta foi feito um dia após os anúncios de novos processadores da Alphabet e da Intel, à medida que mais empresas intensificam seus esforços para atender à crescente demanda por recursos de computação de IA.
Embora a Nvidia continue a ser o player dominante no mercado, fornecedores de computação em nuvem como Amazon, Google e Meta estão cada vez mais projetando alguns de seus próprios chips para complementar as unidades de processamento gráfico (GPU, na sigla em inglês) da Nvidia – e, em alguns casos, para fornecer alternativas mais eficientes.
Para a Meta, o MTIA é um complemento, não um substituto, para os chips da Nvidia. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse anteriormente que a empresa terá 350 mil chips Nvidia H100 rodando nos data centers da empresa até o final de 2024.