Ao todo, agentes cumprem 19 mandados de busca e apreensão seis de prisão temporária

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta, 2, a quarta fase da Operação Sangria, para investigar supostas fraudes e superfaturamento em contrato para instalação do hospital de campanha no Amazonas. A ofensiva supostos crimes de organização criminosa, fraude a licitação e desvio de recursos públicos envolvendo empresários e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado. Entre os alvos das buscas está o governador Wilson Lima.

Ao todo, agentes cumprem 19 mandados de busca e apreensão seis de prisão temporária em Manaus (AM) e em Porto Alegre (RS). As ordens foram expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça, que determinou ainda o sequestro de bens e valores dos investigados.

De acordo com as investigações, ‘há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação da cúpula do Governo do Estado, de um hospital de campanha’.

“Verificou-se, ainda, que contratos das áreas de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem, todos os três firmados em janeiro de 2021 com o Governo do Amazonas, cujos serviços são prestados em apoio ao hospital de campanha, contêm indícios de montagem e direcionamento de procedimento licitatório, prática de sobrepreço e não prestação de serviços contratados”, indicou ainda a PF em nota.

(Estadão)

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