O Tesouro Direto encerrou o ano com novos recordes nas taxas, após última sessão de 2024 marcada por mais suspensões nas negociações em meio à volatilidade dos papéis.
A maioria dos títulos públicos renovou máximas nas remunerações na tarde de ontem, quando o Tesouro Nacional encerrou os aportes na plataforma, que só serão retomados na quinta-feira (2).
Nesse dia, vale lembrar, o Tesouro Direto não fará a habitual cobrança da taxa de custódia, que passa a ser aplicada apenas na venda antecipada, no vencimento da posição ou no pagamento de juros de títulos – o que ocorrer primeiro. Não é preciso, portanto, deixar saldo na conta.
Prefixados
O Tesouro Prefixado 2027 fechou o ano pagando 15,91% ao ano, a maior taxa do período. A taxa do papel com vencimento em 2031 foi a 15,50%, também recorde para o ano.
Títulos de inflação
Entre os títulos do Tesouro IPCA+, todos fecharam com taxas em alta no dia, e apenas a taxa do papel com vencimento em 2029 não fez uma nova máxima, mas muito próxima disso: 7,77% ao ano de juro real, ante pico de 7,86% duas semanas antes.
Os juros reais do Tesouro IPCA+ 2035 encerraram no maior patamar do ano, a 7,49%, e outros ficaram muito próximos de atingirem novos picos, com o de 2045 indo a 7,23%, e o de 2055 a 7,34% no componente prefixado.
Funcionamento nos dias 31 e 1º
Quem não fez aportes até às 18h de segunda-feira (30) já não pode aproveitar essas taxas. A partir de então, o investidor pode apenas fazer agendamentos, que irão considerar as taxas de abertura no dia 2 de janeiro. Nos dias 31 e 1º o mercado estará fechado.
Os investimentos feitos no dia 30 até 18h serão liquidados no dia 2. Resgates solicitados até às 13h de segunda foram liquidados no mesmo dia, e o que foi solicitado após esse horário passou a ser considerado agendamento de resgate. Os resgates serão reestabelecidos às 13h na quinta, com liquidação na sexta-feira (3). (Com Portal InfoMoney)
