Israel e Chile já estão aplicando uma terceira dose na população mais vulnerável

Pessoas imunossuprimidas e que receberam transplantes de órgãos poderão receber uma 3ª dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer e da Moderna, nos Estados Unidos. 

A Agência Reguladora de Medicamentos dos Estados Unidos destacou que "outras pessoas que estão totalmente vacinadas estão adequadamente protegidas e não precisam de uma dose adicional da vacina contra a Covid-19 neste momento".

"Após uma revisão exaustiva dos dados disponíveis, a FDA determinou que este pequeno e vulnerável grupo pode se beneficiar de uma terceira dose das vacinas da Pfizer/BioNTech ou da Moderna", informou Janet Woodcock, que comanda a agência atualmente.

"O país entrou em uma nova onda da pandemia da Covid-19, e a FDA tem conhecimento de que pessoas imunocomprometidas correm maior risco de sofrerem infecções severas", afirmou Woodcock, ressaltando que este grupo "precisa de proteção extra contra a Covid-19".

Países como Israel e Chile, que têm campanhas de vacinações bastante avançadas, já estão aplicando uma terceira dose na população mais vulnerável.

Israel, que já administrou a dose extra em imunossuprimidos, está reforçando a imunização em pessoas com 50 anos ou mais. O "garoto propaganda" da medida foi o presidente israelense, Isaac Herzog, que recebeu a vacina da Pfizer.

No Chile, adultos com mais de 55 anos podem tomar a terceira dose desde quarta-feira (11). O reforço está disponível apenas para quem foi vacinado antes de 31 de março com as duas doses da CoronaVac.

Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) é contra a medida e pediu a interrupção da aplicação de doses de reforço, defendendo que o foco mundial deveria ser acelerar a vacinação nos países pobres.

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