Twitter começa a testar anúncios nos fleets
Intenção da empresa é aumentar receita com publicidade dentro da plataforma

O Twitter começa a implementar nesta terça-feira, 1.º, uma nova forma de arrecadar dinheiro com publicidade na plataforma: anúncios nos fleets, o recurso inspirado nos stories do Instagram. Até agora, a medida faz parte de um experimento com usuários americanos que usam iOS e Android e um grupo selecionado de marcas.

O recurso será bastante similar ao que o Instagram já apresenta. Entre um fleet e outro, o usuário será impactado com um anúncio de tela inteira — caso queira mais informações, é possível acessar um menu especial ao deslizar o dedo para cima da tela.

Os fleets foram divulgados mundialmente em novembro passado com o intuito de trazer um refresco para a plataforma do Twitter, até então com poucas novidades que mexam na usabilidade da rede social.

Em maio deste ano, ocorreu o lançamento mundial do recurso Espaços, concorrente direto do Clubhouse, a rede social inteiramente de voz para conversações ao vivo. Outro recurso já em implementação é a bonificação de perfis, espécie de gorjeta em que usuários podem dar dinheiro para contas relevantes. Além disso, recentemente, a rede social fez aquisições estratégicas, como a Scroll, plataforma agregadora de notícias, e da Revue, de newsletters.

O Twitter pode estar prestes a lançar o serviço de assinatura Twitter Blue, solução que traria benefícios exclusivos para os assinantes. O preço no Brasil é de R$ 15,90 ao mês.

Metereologia

A partir de amanhã, o Twitter apresentará os resultados de uma parceria com um veterano da meteorologia dos Estados Unidos, Eric Holthaus, para formar um time de conteúdo sobre previsão do tempo nos Estados Unidos, cujo serviço será chamado de "Tomorrow" (amanhã, em tradução livre).

Modalidades ainda inéditas serão testadas pela equipe, como publicação de newsletters e assinatura de US$ 10 por mês para acessar o conteúdo exclusivo.

Futuramente, Holthaus pretende expandir o serviço para regiões com intenso uso da rede social e com pouco acesso a atualizações sobre clima, como Índia e Brasil.

(Estadão)

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