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Lucro do Itaú sobe mais 14% no 2T25 e vai a R$ 11,5 bilhões

No segundo trimestre, o Itaú registrou um ROE de 23,3%, alta de 0,8 ponto percentual na comparação anual e acima dos concorrentes diretos

O Itaú (ITUB4) reportou lucro recorrente gerencial de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, resultado que representa um avanço de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os números foram divulgados em comunicado ao mercado nesta terça-feira (5) e ficaram dentro das estimativas da Bloomberg, que projetava lucro de R$ 11,3 bilhões. O desempenho confirma a consistência operacional do banco, frequentemente comparado a um “relógio suíço” pela regularidade na entrega de resultados positivos.

Entre os grandes bancos listados na B3, o Itaú tem se destacado por manter indicadores sólidos mesmo em momentos de maior estresse para o setor financeiro. Ao contrário de concorrentes como Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11), que enfrentaram pressões em métricas como inadimplência e retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), o Itaú conseguiu preservar margens e eficiência, consolidando sua imagem de instituição mais segura da bolsa, segundo analistas de mercado.

No segundo trimestre, o Itaú registrou um ROE de 23,3%, alta de 0,8 ponto percentual na comparação anual e acima dos concorrentes diretos. O Santander encerrou o mesmo período com ROE de 16%, enquanto o Bradesco obteve 14,6%. Em termos de lucro líquido, o Bradesco divulgou resultado de R$ 6 bilhões no trimestre, valor significativamente menor que o reportado pelo Itaú, evidenciando a diferença de performance entre as instituições.

Os números reforçam a liderança do Itaú no setor bancário brasileiro e indicam que a instituição segue bem posicionada para atravessar um cenário econômico desafiador, marcado por tarifas comerciais internacionais e juros elevados, mas também por oportunidades em crédito e serviços digitais.

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