O conglomerado prudencial do Banco Master encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 57,7 milhões, segundo dados do sistema IFData, do Banco Central. O resultado representa uma queda de 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. A instituição ainda não divulgou seu balanço oficial com ajustes contábeis, como costuma ocorrer nas apresentações ao mercado.
A atualização das demonstrações financeiras do Master, assim como as do Banco de Brasília (BRB), é uma das exigências do Banco Central para analisar a operação de fusão entre os dois bancos, conforme revelado pelo Valor.
A carteira de crédito do conglomerado atingiu R$ 25,77 bilhões, com crescimento anual de 23,7%. Os ativos totais somaram R$ 86,8 bilhões, alta expressiva de 107,7% em um ano. Já o patrimônio líquido chegou a R$ 3,5 bilhões, avanço de 15,1% no período.
O índice de Basileia — indicador que mede a solvência do banco — foi de 10,53% em março, praticamente estável frente aos 10,52% do mesmo mês de 2024. No entanto, os dados ainda não refletem os dois aportes de capital de R$ 1 bilhão cada, recentemente aprovados pelo Banco Central.
Do lado dos passivos, o Master acumulou R$ 83,3 bilhões, crescimento de 7,5% no trimestre e 120,9% em 12 meses. Desse total, R$ 59,6 bilhões estão alocados em depósitos, número estável no trimestre (+0,2%) e com alta de 72,8% em relação ao ano anterior. Já a linha “outras obrigações” somou R$ 16,4 bilhões, com crescimento expressivo de 894,3% em um ano.
O conglomerado do Banco Master é composto por diversas instituições, incluindo Banco Master S.A., Banco Master de Investimentos, Will Financeira, Banco Voiter, Bluebank (ex-Letsbank), Master CTVM, Banco Master Múltiplo (ex-Banif) e Intercap DTVM.
