A Azul informou na sexta-feira (29) que registrou Ebitda ajustado de R$ 709 milhões em julho, com receita líquida total de R$ 2 bilhões no período. A margem Ebitda ajustada ficou em 35,2%, mas a companhia não apresentou dados comparativos oficiais em relação ao mesmo mês de 2024.
A empresa aérea, que está em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos desde maio, encerrou julho com R$ 2,3 bilhões em caixa e equivalentes e outros R$ 1,9 bilhão em contas a receber. Em junho, o desempenho havia sido menor: receita líquida de R$ 1,64 bilhão e Ebitda ajustado de R$ 420,4 milhões, com margem de 25,6%.
Os resultados operacionais vêm após a Azul ter reportado lucro líquido de R$ 1,29 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,5 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Apesar da melhora nos números, o JP Morgan ressaltou que a atenção do mercado continua voltada ao andamento da reestruturação financeira da companhia. “Em nossa visão, o foco principal dos investidores deve continuar sendo o processo de recuperação judicial da empresa. Permanecemos underweight (equivalente à venda) em AZUL4”, destacou o banco em relatório.