O Itaú BBA decidiu manter inalterada sua carteira recomendada de fundos imobiliários (FIIs) para setembro, composta por 12 ativos: KNCR11, KNUQ11, KNIP11, KNHF11, BRCO11, KNRI11, BTLG11, PVBI11, RBRP11, HGRU11, HSML11 e XPML11.
Segundo relatório, a estratégia segue priorizando os fundos de recebíveis — os chamados FIIs de papel — em um cenário de Selic a 15% ao ano. “Temos visto produtos com carteiras sólidas e, principalmente no caso dos high grade, uma atrativa relação entre risco e retorno, com rendimentos acima de 14% e portfólios sem registros de inadimplência”, destaca a instituição.
Na visão do banco, tanto os fundos indexados à inflação quanto aqueles atrelados ao CDI devem continuar garantindo dividendos robustos, já que a taxa básica tende a permanecer no patamar atual até o fim de 2025.
Para os FIIs de tijolo, que investem diretamente em imóveis físicos, a expectativa é de menor pressão à medida que o ciclo de alta da Selic se estabiliza. O Itaú BBA avalia que as cotações atuais ainda não refletem a qualidade de parte dos portfólios, abrindo espaço para oportunidades de posicionamento de longo prazo.
Em agosto, a carteira de renda do banco rendeu 1,60%, superando o avanço de 1,16% do IFIX. No acumulado de 2025, o portfólio soma alta de 10,60%, ligeiramente abaixo dos 11,60% registrados pelo índice de referência. O dividend yield projetado é de 10,9% no ano, um prêmio de 3,46 pontos percentuais em relação ao Tesouro IPCA+ 2035.
