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Apple surpreende o mercado com lucro recorde e forte demanda pelo iPhone 17

iPhone 17 impulsiona resultados da Apple, que supera estimativas e projeta melhor trimestre da história

A Apple encerrou o ano fiscal de 2025 com lucro líquido recorde de US$ 112 bilhões, impulsionada pela forte demanda pela nova linha de iPhones 17 e por um sólido desempenho da divisão de serviços. O resultado representa um crescimento de 20% em relação ao ano anterior e veio acompanhado de uma projeção otimista para o trimestre de fim de ano, tradicionalmente o mais lucrativo da companhia.

De acordo com o diretor financeiro, Kevan Parekh, a empresa espera registrar entre outubro e dezembro o melhor trimestre de sua história, com alta entre 10% e 12% na receita em comparação ao mesmo período do ano passado — desempenho que supera as estimativas de Wall Street, que previam aumento de 6%. “O lançamento do iPhone 17 teve um ótimo início, impulsionando as vendas e reforçando a confiança em nossa linha de produtos”, afirmou o executivo.

A receita do trimestre encerrado em setembro atingiu US$ 102,5 bilhões, alta de 8% na base anual e acima da expectativa de US$ 101,6 bilhões, segundo dados da Visible Alpha. O lucro líquido trimestral foi de US$ 27,5 bilhões, com lucro por ação de US$ 1,85, superando as projeções dos analistas. As ações da empresa subiram cerca de 4% nas negociações pós-mercado.

O iPhone, que representa aproximadamente metade das receitas da companhia, continua sendo o principal motor dos resultados. As vendas do aparelho cresceram 6% no trimestre, impulsionadas pela estreia da linha iPhone 17, cujas vendas superaram em 14% as do modelo anterior nos Estados Unidos e na China, segundo dados da consultoria Counterpoint Research. Apesar disso, a receita na China recuou 3,5%, refletindo o impacto da desaceleração econômica e da concorrência local.

A divisão de serviços da Apple ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 100 bilhões em receita anual, sustentada pelo crescimento da App Store, do iCloud e do Apple Pay. O segmento, de alta margem, segue em expansão mesmo sob pressão regulatória global devido ao controle rígido do ecossistema da empresa.

O valor de mercado da Apple alcançou US$ 4 trilhões no início da semana, com as ações acumulando alta superior a 30% desde agosto. A recuperação veio após meses de instabilidade, agravados pela guerra comercial deflagrada pelo então presidente Donald Trump, que havia ameaçado a cadeia de suprimentos da companhia.

Os resultados de 2025 reforçam a capacidade da Apple de sustentar crescimento em meio a um cenário global incerto. A trégua comercial entre Estados Unidos e China, que incluiu a redução de 20% para 10% na chamada tarifa “antifentanil”, contribuiu para aliviar pressões sobre os custos de produção.

Apesar do desempenho expressivo, a empresa ainda enfrenta desafios na corrida pela inteligência artificial. O adiamento de atualizações para a assistente virtual Siri e problemas técnicos no desenvolvimento de novas ferramentas de IA indicam que a Apple ainda busca recuperar terreno frente a concorrentes como Microsoft e Google.

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