As empresas que divulgam balanços do 3T25 na semana de 3 a 7 de novembro

A primeira semana de novembro será marcada pela divulgação dos principais balanços do terceiro trimestre de 2025, com atenção voltada a três gigantes de setores distintos da economia: Itaú Unibanco, Petrobras e Magazine Luiza. O mercado financeiro espera resultados expressivos, especialmente no setor bancário, onde o Itaú deve confirmar sua posição de destaque entre os pares.

De acordo com projeções da Genial Investimentos, o Itaú deverá registrar um lucro líquido de R$ 11,84 bilhões no terceiro trimestre, o que representaria uma alta de 2,9% em relação ao trimestre anterior e de 10,9% frente ao mesmo período de 2024. Embora ligeiramente abaixo do consenso de mercado, o resultado indicaria novo recorde histórico para o banco. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) projetado é de 22,1%, consolidando a instituição como a mais rentável e capitalizada entre os grandes bancos do país.

No varejo, o foco recai sobre o Magazine Luiza, que divulgará seus números na quinta-feira (6). Segundo o Banco Safra, o desempenho da companhia no trimestre deve refletir maior eficiência nas despesas com vendas, administrativas e gerais (SG&A). O banco projeta um volume de vendas de R$ 9,3 bilhões, crescimento anual de 3%, impulsionado pelo avanço de 5% nas lojas físicas. Apesar disso, a empresa enfrenta uma base de comparação desafiadora, já que no mesmo período do ano passado o crescimento havia sido de 14%.

Na área de energia, a Petrobras também divulgará na quinta-feira (6) os resultados do trimestre, após já ter apresentado dados de produção e vendas com forte expansão. A estatal registrou produção total de 3,144 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) entre julho e setembro, um aumento de 16,9% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho foi impulsionado pela entrada de novos sistemas de produção e maior estabilidade operacional nas plataformas em operação.

O calendário de balanços do terceiro trimestre de 2025 foi elaborado com base nas datas informadas pelas companhias, mas está sujeito a alterações conforme eventuais ajustes nas agendas corporativas. A expectativa é de que os resultados consolidados ofereçam um retrato mais claro sobre o ritmo da economia brasileira na reta final do ano.