O Itaú Unibanco aprovou uma bonificação em ações de 3% para seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta quinta-feira (18). A operação prevê a emissão de 321,17 milhões de novos papéis, por meio da capitalização de reservas estatutárias, e não altera o patrimônio líquido da companhia.
A bonificação consiste na distribuição de novas ações aos investidores sem desembolso de caixa, na mesma espécie das ações já detidas. Na prática, a proporção definida implica a entrega de três novas ações a cada 100 ações mantidas pelo acionista, com ajuste automático nos preços de referência em razão do aumento do número de papéis em circulação.
Terão direito ao recebimento os acionistas com posição registrada ao final do pregão de 23 de dezembro de 2025 no Brasil. A partir de 26 de dezembro, as ações passam a ser negociadas sem o direito à bonificação, e o banco informou que a inclusão dos novos papéis na custódia dos investidores está prevista para 30 de dezembro.
A instituição também comunicou a manutenção do valor dos juros sobre capital próprio pagos mensalmente em R$ 0,01765 por ação, equivalente a R$ 0,015 líquidos. Com a bonificação, o total desembolsado mensalmente tende a aumentar em função do maior número de ações em circulação. O banco acrescentou que o dividendo mínimo anual das ações preferenciais permanece fixado em R$ 0,022 por papel.
No fim de novembro, o Itaú já havia informado uma nova rodada de remuneração aos acionistas, com montante total de R$ 23,4 bilhões entre dividendos e juros sobre capital próprio. Na ocasião, o banco comunicou o pagamento de dividendos de R$ 1,868 por ação em 19 de dezembro de 2025 e juros sobre capital próprio de R$ 0,3697 por ação, sujeitos à retenção de 15% de Imposto de Renda, com valor líquido de R$ 0,3142 por ação para quem não for imune ou isento, com pagamento previsto até 30 de abril de 2026.
