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Vale (VALE3) revisa projeções: o que muda para os investidores?

Nesta quarta-feira (2), os papéis subiam 3,6%, impulsionados pelo avanço nos preços internacionais da commodity e pela redução na oferta global

A Vale (VALE3) revisou para baixo sua estimativa de produção de aglomerados de minério de ferro (pelotas e briquetes) para 2025, reduzindo a projeção de 38–42 milhões para 31–35 milhões de toneladas. A companhia atribui a mudança às condições atuais do mercado de pelotas e informou que antecipará manutenções na usina de São Luís (MA), redirecionando parte do produto para venda como minério fino.

Segundo analistas, o impacto da revisão deve ser limitado, já que pelotas representam uma fatia menor do portfólio da Vale. O minério de ferro, principal produto da companhia, manteve suas projeções e segue em alta no mercado, o que tem sustentado a valorização das ações da mineradora. Nesta quarta-feira (2), os papéis subiam 3,6%, impulsionados pelo avanço nos preços internacionais da commodity e pela redução na oferta global.

A recuperação da atividade industrial na China também contribui para o otimismo do mercado. Os indicadores PMI apontaram crescimento da produção em junho, favorecendo a demanda por minério de ferro.

Para o segundo trimestre de 2025, o Bradesco BBI projeta que a Vale deve apresentar um Ebitda de US$ 3,6 bilhões, alta de 12% sobre o trimestre anterior, mas ainda 10% abaixo do mesmo período de 2024, devido aos preços mais baixos da commodity. A produção de minério de ferro deve atingir 82 milhões de toneladas, com vendas estimadas em 80 milhões.

Nos Metais Básicos, a expectativa do banco é de um Ebitda de US$ 518 milhões, queda trimestral de 6%, mas avanço de 27% na comparação anual.

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