As taxas do Tesouro Direto operam em queda nesta sexta-feira (11), após a disparada registrada no dia anterior, em meio à nova tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros.
Às 9h27, os títulos atrelados à inflação apresentavam os seguintes juros:
Tesouro IPCA+ 2029: 7,76% (ante 7,74%);
Tesouro IPCA+ 2040: 7,03% (ante 7,09%);
Tesouro IPCA+ 2050: 6,82% (ante 6,84%).
Nos prefixados, também houve recuo:
Tesouro Prefixado 2028: 13,53% (ante 13,59%);
Tesouro Prefixado 2032: 13,74% (ante 13,81%);
Tesouro Prefixado 2035 com juros semestrais: 13,81% (ante 13,88%).
A reação do mercado ocorre após o anúncio da tarifa norte-americana, que começa a valer em 1º de agosto e pode pressionar o dólar e a inflação no Brasil. Analistas já veem redução nas apostas de cortes na Selic e não descartam alta, caso o câmbio dispare.
Outro fator de influência são os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), que também sobem nesta manhã: 10 anos (4,38%), 20 e 30 anos (4,90%), refletindo a preocupação global com o impacto da política tarifária americana.