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Tesouro Direto registra emissão líquida de R$ 2,84 bilhões em junho

Com R$ 2,92 bilhões em resgates, emissão líquida no mês ficou em R$ 2,84 bilhões

O Tesouro Direto encerrou junho com emissão líquida de R$ 2,84 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta sexta-feira. No período, foram realizadas 766.019 operações de investimento, totalizando R$ 5,77 bilhões em compras de títulos. Os resgates somaram R$ 2,92 bilhões, resultando no saldo positivo do mês.

Os títulos atrelados à taxa Selic lideraram a preferência dos investidores, representando R$ 3,2 bilhões em vendas — o equivalente a 55,9% do total. Em seguida vieram os papéis indexados à inflação, com R$ 1,9 bilhão (32,5%), e os prefixados, que somaram R$ 669,7 milhões (11,6%).

Nos resgates antecipados, também predominou a saída de títulos ligados à Selic, que totalizaram R$ 1,9 bilhão (66,5%). Os papéis atrelados à inflação responderam por R$ 707,7 milhões (24,2%) e os prefixados por R$ 271 milhões (9,3%).

Com o resultado, o estoque do programa alcançou R$ 180,4 bilhões em junho, alta de 2,4% frente a maio (R$ 176,1 bilhões) e de 25,9% na comparação anual (R$ 143,2 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços continuam representando a maior fatia do estoque, com R$ 92,7 bilhões (51,4%), seguidos pelos papéis indexados à Selic, com R$ 64,8 bilhões (36%), e pelos prefixados, que somaram R$ 22,8 bilhões (12,6%).

Em relação ao prazo de vencimento, 6,3% do estoque (R$ 11,3 bilhões) vencem em até um ano, enquanto 50,7% (R$ 91,5 bilhões) têm vencimento entre um e cinco anos e 43% (R$ 77,5 bilhões) vencem acima de cinco anos.

O número de investidores ativos — aqueles que mantêm saldo no programa — atingiu 3.044.288 pessoas, crescimento de 30.327 em relação a maio e de 14,3% em 12 meses. Já os investidores cadastrados chegaram a 32.735.353, alta de 240.498 em um mês e de 13% em relação a junho de 2024.

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