A importância da saúde financeira para o bem-estar físico e emocional

Por que falar sobre dinheiro ainda é tabu?!

Por Letícia Bogéa/ Editora de Economia do Boletim Nacional 

Todos nós precisamos de saúde mental, física e emocional para o bem-estar geral. Por que muitas pessoas ignoram a saúde financeira, que é tão importante quanto as outras para nosso bem-estar?!

Tudo está interligado e precisamos olhar para nossa saúde financeira tanto quanto olhamos para as outras. A saúde financeira impacta diretamente a saúde mental e física. Se as finanças estão em condições ruins, isso pode levar a estresse e problemas de saúde mental, que, por sua vez, afetam o bem-estar físico. Por isso a importância da educação financeira para uma vida financeira mais saudável.

Por ser um assunto que não é debatido na sociedade, nem por educadores e nem em família, acaba se criando um tabu em um tema que jamais poderia ser, afinal, todo mundo precisa ter uma boa relação com seu dinheiro. Se você tiver uma relação saudável com seu dinheiro você conseguirá organizar sua vida e planejá-la melhor.

Por que discutir finanças continua sendo um assunto sensível, apesar de sua relevância para a saúde financeira? Alguns exemplos:

1. Cultura e Tabus Sociais: em algumas culturas, falar sobre dinheiro é considerado constrangedor. Isso é verdade em contextos em que o status social ou o sucesso financeiro são associados a valores pessoais, levando ao medo de julgamento ou à vergonha. Quebre essa crença negativa para poder criar um hábito positivo e investir com constância. Caso contrário, você nunca dará o passo para a tão sonhada liberdade financeira.

2. Educação Financeira Insuficiente: a falta de educação financeira faz com que muitas pessoas se sintam inseguras ou desinformadas ao falar sobre dinheiro. Mas você pode mudar essa realidade e buscar conhecimento por meio de cursos, livros, vídeos..

A importância de investir para ter saúde financeira se reflete em vários aspectos:

1. Proteção contra a inflação: investir em ativos que superem a inflação ajuda a preservar o poder de compra ao longo do tempo, evitando que o dinheiro perca valor.

2. Aumento de patrimônio: investimentos bem-sucedidos podem gerar rendimentos que contribuem para o crescimento do patrimônio pessoal, oferecendo maior segurança.

3. Planejamento de longo prazo: investir possibilita a realização de metas futuras, como comprar uma casa ou  financiar a educação dos filhos.

4. Diversificação de renda: ao investir, é possível criar múltiplas fontes de renda, reduzindo a dependência de um único salário e aumentando a resiliência financeira.

5. Liberdade financeira: o acúmulo de investimentos vai permitir a conquista da liberdade financeira.

 DICA BÁSICA PARA INICIANTES

Se você está perdido no assunto, nunca investiu, mas quer começar, inicie pela reserva de emergência (Tesouro Selic ou CDB de liquidez diária de qualquer banco). O valor precisa cobrir de 3 a 6 meses suas despesas básicas. Após completar esse valor, aplique com constância todo mês e acredite no poder dos juros compostos (o dinheiro trabalhando para você).

Lembre-se: tudo que você foca, cresce. Imagina mudar a cabeça de dívida para crescimento?! Tudo vai começar por você, pelo seu comportamento.

Educação financeira começa em casa. Não foque na situação econômica do país. Foque em ter um objetivo e se adaptar às movimentações do mercado. 

As coisas só mudam quando nós mudamos o nosso comportamento. Para isso - mais uma vez - ressalto sobre a importância de mudar sua mente. A transformação mora aí.

Com disciplina, pensamento a longo prazo e constância o resultado vem.

Não seja passivo na sua gestão financeira; seja ativo.

Mude a mentalidade e o comportamento e invista, primeiro, em conhecimento. Aplicar recursos de maneira estratégica vai garantir estabilidade e bem-estar econômico no longo prazo. Investir é mais do que apenas multiplicar dinheiro; trata-se de construir uma base financeira sólida que permita enfrentar imprevistos (que são previstos), realizar objetivos e alcançar a independência financeira.