Os melhores investimentos para 2025, segundo o BTG
BTG Pactual divulga melhores investimentos para 2025, com recomendações em ações, renda fixa, crédito privado, fundos e criptoativos

O BTG Pactual divulgou suas principais recomendações de investimentos para 2025 em meio a um cenário econômico global marcado pela volatilidade, questões fiscais no Brasil e a expectativa de novos ajustes na taxa Selic. O banco apresentou uma análise detalhada de setores como renda fixa, crédito privado, ações, fundos de investimento e criptoativos, apontando oportunidades estratégicas para o investidor.

No cenário global, o BTG prevê uma economia americana resiliente, com crescimento projetado de 2,2% em 2025, apesar dos juros ainda elevados. O Federal Reserve (Fed) deve buscar um "pouso suave" da economia, mantendo o controle da inflação e normalizando gradualmente as taxas. A estimativa do banco é que os juros americanos terminem o próximo ano em 3,4%, embora com cortes espaçados.

No Brasil, apesar de indicadores positivos como a taxa de desemprego em mínima histórica de 6,6% e o PIB revisado para crescimento de 3,2% em 2024, a questão fiscal continua no radar dos investidores. O banco prevê um IPCA de 5,5% e crescimento econômico de 1,5% em 2025, com a Selic podendo atingir 14,25% no primeiro semestre.

Para renda fixa, o BTG recomenda títulos públicos pós-fixados (LFTs) de curto prazo, que devem se beneficiar com a elevação da Selic. Nos títulos indexados à inflação, as NTN-B de vencimentos mais curtos são vistas como atrativas, especialmente diante do cenário de inflação pressionada.

No crédito privado, o banco focou em três empresas: Equatorial Energia (EQTL3), que se destaca pela diversificação de portfólio e expansão com a entrada na Sabesp; Rede D’Or (RDOR3), pela posição de liderança no setor de saúde e sólida liquidez financeira; e PRIO (PRIO3), devido à alavancagem controlada, geração robusta de caixa e expectativa de aprovações ambientais.

Para o mercado de ações, as principais recomendações do BTG incluem BB Seguridade (BBSE3), com desempenho fortalecido no curto prazo; Equatorial (EQTL3), impulsionada pela aquisição estratégica da Sabesp; PetroRio (PRIO3), devido ao crescimento operacional e forte geração de caixa; Mastercard (MSCD34), por seu modelo defensivo e retorno atrativo sobre patrimônio; e Amazon (AMZO34), que se destaca pela expansão de suas margens e engajamento na plataforma.

Entre os fundos de investimento, o banco recomendou o Legacy Credit e o BTG Total Incentivado Infra, destacando isenção fiscal, gestão especializada e proteção contra a inflação. Na previdência privada, a aposta é o fundo Empiricus Global Real Return, que oferece diversificação internacional, proteção contra a inflação e exposição ao dólar como hedge cambial.

No segmento de criptoativos, o BTG projeta força nos setores de Finanças Descentralizadas (DeFi) e Tokenização de Ativos Reais (RWA). As principais indicações incluem Bitcoin (BTC), impulsionado pela adoção institucional crescente; Ethereum (ETH), com demanda aquecida entre investidores institucionais; e Solana (SOL), que promete avanços tecnológicos com o lançamento do Firedancer e custos operacionais mais baixos.

redacao
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